TRAJETÓRIA
Braulion Silva é o nome por trás do projeto de música eletrônica Rastahouse, um DJ e produtor mineiro que tem conquistado cada vez mais espaço na cena eletrônica nacional e internacional.
Tudo começou quando ele tinha apenas 7 anos de idade e teve o primeiro contato com a música eletrônica, ouvindo as poucas que tocavam nas rádios. Admirado, ele começou a gravar para ouvir depois, e com a chegada do seu primeiro computador na década de 90, começou a produzir suas próprias festas na casa dos pais, com público de até 300 pessoas.
Uma curiosidade interessante sobre o artista é que seu primeiro instrumento musical foi um violão que ganhou de presente do pai aos 10 anos. Ele também começou a tocar utilizando equipamentos que tinha em casa, como DVD e Discman.


Ao longo dos anos, Braulion foi se aprimorando como DJ, colecionando referências que foram moldando o seu estilo. Desde Skazi, Dapanji e Rica Amaral, que o inspiraram no psy trance entre 2006 e 2009, até Mason e Tujamo que o influenciaram no eletrohouse de 2009 até 2011.
Em 2012, Braulion decidiu migrar de vez para o low bpm, mas foi somente em 2013 que ele se encontrou definitivamente no tech house, onde seguiu durante os próximos 3 anos até surgir a ideia de criar o Rastahouse, projeto autoral que reúne forças através de elementos repetitivos e vocais marcantes.
Ao longo de sua trajetória, Braulion sempre se dedicou à música, estudando engenharia de áudio e produção musical. Isso permitiu que ele criasse seus próprios elementos musicais, como vocais próprios e até mesmo captando frequências de instrumentos percussivos.
IDENTIDADE
Rastahouse é um projeto autoral que se diferencia por suas criações musicais únicas através da habilidade do artista em captar frequências de tambores e produzir suas tracks a partir dessas gravações, utilizando instrumentos como atabaque, djembe, bongô, afoxé e agogô e vocais próprios.
Sua principal inspiração vem de sua cultura rastafári, simbolizado pelo Leão de Judá, que representa o movimento religioso judaico-cristão que surgiu na Jamaica entre negros camponeses descendentes de africanos escravizados.
As principais referências do projeto são: Gui Boratto, pela criação de melodias marcantes. Bob Marley, por ter se tornado uma lenda mundial produzindo hits com apenas duas notas. Dr. Dre, por ter sido um grande produtor musical nos anos 80 e 90 que, com poucos recursos, produzia hits lançando artistas como Ice Cube, Snoop Dogg e Eminem e, por fim, Popof e Kanio que trouxeram as primeiras referências que inspiraram o artista a produzir low bpm.
CONQUISTAS
Durante seus 20 anos de carreira tocando em diversas festas, Rastahouse desenvolveu e aperfeiçoou uma fórmula para se conectar com o público em todos os sentidos, por meio de mixagens e músicas bem elaboradas.
Em 2022, seu trabalho começou a ser reconhecido internacionalmente com o lançamento “Freedom”, que ganhou um remix do produtor colombiano Alex Rojas. Confira:
As oportunidades internacionais surgiram novamente em 2023, com as colaborações “Our House”, com o uruguaio Gonzalo Ram pelo selo espanhol Green Kiwi Records, e “All In The Jump”, com o espanhol Marcos Gonzales pela gravadora holandesa Ritmika Records.
Sua notoriedade foi tão significativa que ele recebeu o convite para se apresentar na rádio holandesa da gravadora Ritmika Records:
PLANOS E METAS
O maior sonho de Rastahouse é continuar conectando-se com o público por meio da música eletrônica, produzindo e tocando em eventos ao redor do mundo.
O fato de atuar profissionalmente como DJ desde os 15 anos comprova sua ambição de ser DJ e produtor por toda a vida.
As portas abertas na cena internacional forneceram combustível ao artista para continuar focado em ganhar cada vez mais espaço e seguir firme, levando sua arte através da música eletrônica para pessoas em todo o mundo.
Além disso, o artista pretende ingressar no mercado da educação, criando uma escola de música popular brasileira, bem como oficinas de percussão, com o objetivo de apresentar instrumentos e técnicas para captação de frequências em estúdio.