Todo artista quer alcançar o tão sonhado sucesso e o reconhecimento de todos buscando cada vez aumentar sua base de fãs, seus seguidores, lançamentos futuros e fechamento de novos contratos para realizar os shows, alcançando assim, maiores rendimentos. Com isso, uma das formas de aumentar a receita e medir esse sucesso no mundo musical é o número de plays que cada artista consegue nas plataformas de streaming. Assim, observamos cada vez mais artistas criando campanhas de lançamento, pré-saves e vídeos clipes como forma de aumentar a expectativa e alcançar melhores números.
Contudo, a ansiedade por parte dos artistas de se alcançar bons números nas plataformas fizeram com o que os mesmos buscassem um “atalho” para chegada do sucesso. Assim, muitos artistas buscam comprar seguidores, novos plays nas plataformas como forma de maquiar a fama. Mas será que os artistas sabem o quão é prejudicial para sua carreira e como também para os que fazem o certo? Acho que não.

O impacto é negativo para os que não compram e esta tentando seu lugar ao sol na cena eletronica. O streaming já representa 85% da renda da indústria musical no mundo. Então, quando um músico compra “plays” falsos, ele ganha direitos autorais e faz cair o pagamento e a visibilidade de outros que não fazem isso. Além disso, o artista que for pego comprando plays, poderá ficar manchado e causar um efeito reverso na sua carreira.
Felizmente, algo tem sido feito para acabar a prática da falsificação nas redes sociais. Segundo a reportagem realizada pelo Rodrigo Ortega no G1, o Ministério Público de São Paulo (MP-SP) criou a primeira ação brasileira a tratar essa prática como crime, gerando uma ação que levou ao fechamento de diversas empresas que ofereciam esse serviço. Como divulgado no G1, a investigação foi feita nas seguintes maneiras:
- A resposta do MP pode guiar a reação jurídica a esta atividade no Brasil, na música ou em outras áreas: eles tipificaram a ação como possível crime de estelionato, além de violar o Código de Defesa do Consumidor, e abriram um inquérito.
- Eles localizaram e interrogaram responsáveis por 18 sites próprios e mais 17 pessoas que vendiam “fake streams” através do sites de varejo online.
- Confrontados com a tipificação de estelionato, todos fecharam, até julho de 2021, acordos com o MP para tirar o site do ar ou, ao menos, fechar a parte de venda de “fake streams”.
- A investigação descobriu que todos os operadores no Brasil usavam como base um serviço de manipulação de redes sociais baseado no Leste Europeu. Essa operação atua também em outras redes sociais e áreas do marketing e da política.
O MP não divulgou nenhum nome nenhum nome de músico que adquiriu o serviço e nem dos sites que foram fechados, dando assim, continuidade nas investigações. E para saber mais informações sobre o caso, leia a matéria completa no G1.

Portanto, estamos aqui como uma forma de alertar e conscientizar aqueles que querem fazer o certo e alcançar o verdadeiro sucesso, pois maquiar os números para levar vantagem em cima de outros, pode causar a falsa impressão do sucesso, mas que logo ali na frente a conta pode chegar e custar muito caro. Logo, repulsamos quaisquer atitude que pode prejudicar não somente Djs e Produtores como todos profissionais envolvidos durante todo o processo.